Contos ao Vento de Sofia Paulino;

Sinopse:
Uma mulher. O quotidiano. O percurso repetido vezes sem conta, como se de uma procura constante se tratasse. As pessoas com quem se cruza, as palavras que troca. A palavra entendida como semente das relações humanas. Um livro tecido de questões aparentemente banais que nos convida a refletir sobre a forma como vivemos, agimos e nos relacionamos com o outro.

A boneca — a mulher — já não veste o tradicional vestido branco das Contadeiras, mas sim um vestido com um padrão pintado à mão. Esse vestido torna-se, ele próprio, numa metáfora que ganha força na primeira parte da narrativa e se vai esbatendo com o passar do tempo — o tempo real e o tempo da história.

Uma narrativa fluida, plena de espaços de interpretação para o leitor, marcada por ritmos sonoros, repetições e jogos de palavras. Há poesia nas palavras de Contos ao Vento.